Você deseja realizar o sonho de ter a casa própria ou algum outro tipo de bem ou serviço, mas não conta com dinheiro suficiente para fazer uma compra à vista? Você pode recorrer a duas opções: consórcio ou financiamento.
Separamos as principais características de ambos, para te ajudar a escolher a melhor opção para você.

 

Consórcio

O consórcio é uma das maneiras mais econômicas de adquirir um bem ou serviço. Nele, os participantes fazem um investimento mensal, resgatando o valor total depois da contemplação.

 

Mais econômico

No consórcio, você não paga juros, apenas uma taxa de administração; em um financiamento, a taxa média de juros custa dez vezes mais que a de administração do consórcio, que é de 2,7% ao ano.

Além de ter a possibilidade de escolher planos que se ajustem ao seu orçamento, você pode decidir a quantidade de parcelas e prazo mais adequados à sua capacidade de pagamento.

 

Investimento seguro

Todo procedimento feito em um sistema de consórcio é fiscalizado pelo Banco Central do Brasil.

Desde 2009, os consumidores brasileiros são protegidos pela Lei do Consórcio, que garante transparência ao procedimento, protegendo tanto as administradoras quanto seus clientes. Portanto, as administradoras devem estar devidamente registradas na instituição e autorizadas, com licenças renovadas de tempos em tempos para operar nesse tipo de transação.

 

Poder de compra à vista

Ao ser sorteado ou contemplado, o consorciado (no caso, você) recebe em mãos a carta de crédito com o valor TOTAL do bem que escolheu.
Vamos supor que você escolheu um consórcio para comprar aquele carro dos sonhos. Com a carta em mãos, você tem total liberdade para escolher a marca e o modelo de carro que sempre quis, seja ele zero ou seminovo.
É possível até pedir aquele famoso desconto na hora da compra, olha que legal!

 

Acessibilidade

Pelo fato de ser menos burocrático, o consórcio é perfeito para você, caso não atenda aos critérios de obtenção de crédito do financiamento. Tchau, burocracia!

 

Possibilidade de contemplação por sorteio ou lance

Há duas maneiras de ser contemplado pelo consórcio: através do sorteio, que contempla um participante ao mês, por meio de uma assembleia em que todos concorrem de forma igual, tendo a mesma probabilidade de serem sorteados;
através de um lance, que é a antecipação de prestações, diminuindo o prazo de pagamento ou o valor da parcela. Ele deve ser feito até 24 horas antes da assembleia mensal e vence quem oferecer o maior valor. Para dar aquele lance vencedor não é difícil, basta seguir 4 passos para dar o lance certo no seu consórcio e,finalmente, conquistar o seu sonho.

 

Uso do FGTS na conquista da sua casa própria

O fundo de garantia é um forte aliado para a realização do seu sonho da casa própria. Há diversas possibilidades de uso do seu FGTS no consórcio de imóveis, algumas são:

1.Oferta de lance

Você, consorciado de imóvel, pode usar até 100% do saldo de sua conta do FGTS para ofertar um lance.
magine que você encontrou exatamente o imóvel que estava procurando e com um preço incrível. Não poder adquiri-lo só por não ter dinheiro em mãos seria bem frustrante, não é mesmo?
O FGTS é uma opção benéfica nesse caso, já que, por meio dele, você pode dar um lance, conseguir logo sua carta de crédito e aproveitar a oferta!

2.Complementação da carta de crédito

Outro jeito de utilizar o fundo de garantia é na complementação da carta de crédito. Por exemplo: você possui um consórcio cuja carta de crédito é de R$ 110 mil, mas encontrou um imóvel no valor de R$ 120 mil perfeito para você. Para completar esse valor, você pode sacar R$ 10 mil de sua conta do FGTS.

3.Para pagamento de prestações

É possível, também, usar o FGTS para pagar parte do valor das prestações (após a compra do imóvel). Nessa modalidade, é possível pagar até 80% do valor de 12 prestações, incluindo, no máximo, três em atraso.

4.Construção de um imóvel

Além de todas essas possibilidades, é possível também utilizar o FGTS para a construção de um imóvel no sistema de consórcios. Porém, o consorciado deve comprovar a titularidade do terreno.

 

Financiamento

O financiamento é uma linha de crédito de longo prazo oferecida por instituições financeiras, bancos públicos e privados, destinada à aquisição de bens para qualquer pessoa que seja maior de 18 anos, sem restrição ao crédito e com capacidade financeira de pagamento.

 

Burocracia para aprovação do crédito

Para realizar um financiamento, é necessário que você tenha meios de comprovar sua renda e não tenha cadastro em órgãos de restrição ao crédito.

 

Juros e taxas altíssimas

O custo médio de juros para pessoas físicas dos empréstimos nos bancos é de 20% ao ano. Isolados, os juros equivalem a quase 10 vezes a taxa de administração de um consórcio.
Lembrando que o consórcio da Mais Ágil com a BB Consórcios é um dos únicos que não cobram taxa de adesão, e você apenas terá de arcar com a taxa de administração, se livrando dos juros também.

Além dos juros, o financiamento cobra outras taxas:

 

Taxas adicionais

Quem financia qualquer coisa, além de pagar juros também precisa pagar taxas. Por isso não você não pode considerar apenas a taxa de juros que aparece nos anúncios.
Você precisa procurar o Custo Efetivo Total (C.E.T.) que é a taxa que embute todos os custos do financiamento. O problema é que em anúncios esta taxa aparece nas famosas letrinhas pequenas, aquelas que quase não dá para ver. Esta falta de vontade de mostrar o C.E.T. ocorre porque ele é sempre mais alto.

 

Taxa de Abertura de Crédito (TAC)

Outra taxa adicional cobrada em um financiamento a taxa de abertura de crédito.
Ela custeia a investigação feita pelo banco para verificar se é ou não arriscado emprestar dinheiro para você. Não há um valor fixo para esta taxa, ele depende de cada instituição financeira. Por conta disso, a legalidade da TAC (taxa de abertura de crédito) é questionada por muitos, mas mesmo assim continua sendo cobrada de forma direta ou indireta.

Armadilha: Muitas vezes o banco anuncia uma taxa de juros competitiva, mas cobra uma taxa de abertura de crédito muito elevada. Você precisa ficar atento quanto a isso.

 

Imposto sobre Operações Financeiras

Quem financia qualquer coisa também paga este imposto conhecido como IOF.
Para o financiamento de veículos a alíquota é de 3% ao ano para pessoa física, além de uma taxa de 0,38% de IOF logo na abertura do financiamento.

 

Consórcio x Financiamento

Estando a par das características de cada um, você já pode responder a pergunta:  consórcio ou financiamento?
O financiamento possibilita que você receba o bem assim que a operação é aprovada (em menos de duas semanas).
Entretanto, é preciso pensar: vale a pena pagar tão caro pela urgência?
Lembre-se: o consórcio não cobra juros e garante maior flexibilidade para negociação na hora da compra do bem, já que, na contemplação, você recebe o valor total do produto. Faça uma simulação agora mesmo em consorcios.digital !