Afinal, o que é um CONSÓRCIO?

Quem nunca participou de um consórcio ou conhece alguém que já tenha participado? Normalmente, as pessoas que optam por esse tipo de compra, relatam uma boa experiência. Mas ainda assim, muitos que se encontram diante de uma oportunidade de negócios como esta, tem muitas dúvidas e inseguranças, por não conhecer a fundo os prós e contras desta modalidade.

Será que funciona? E se eu não for sorteado? Como posso adquirir o bem antes do término do prazo ou mesmo antes de ser contemplado no sorteio? Será que o consórcio que eu penso em adquirir é confiável? São perguntas como estas que pairam na cabeça daqueles que até tem boas referências sobre o consórcio, mas que ainda não possuem a sua própria vivência no assunto.

O que mais preciso saber?

Antes de qualquer coisa, é importante entender o que é um consórcio e como ele funciona. Só assim, o consumidor se sentirá seguro para ser um consorciado – que é o nome que se dá àquele que participa da modalidade.

O consórcio é uma espécie de poupança, com retirada programada e que reúne um grupo de pessoas no intuito de realizar o autofinanciamento de bens móveis, imóveis ou até de serviços – atualmente o modelo já é usado para a compra de viagens, realização de festas comemorativas, tratamentos cirúrgicos, entre outros. O mais popular, no entanto, é o tradicional consórcio para a compra de carros, caminhões e motocicletas.

Como Surgiu

O Brasil pode se orgulhar dessa invenção. A modalidade de compra Consórcio surgiu de forma espontânea, quando um grupo de funcionários do Banco do Brasil teve a ideia de constituir um fundo para a aquisição de automóveis. Isso aconteceu em 1962, época em que não havia crédito direto para que o consumidor realizasse a aquisição, mesmo em plena instalação da indústria automobilística no país.

Anos depois, em 1967, o tipo de negócio começou a despertar o interesse do Poder Público. Isso porque o pequeno grupo foi tomando corpo e se tornou uma empresa, cuja carteira já havia reunido 58 mil consorciados somente para a compra de carros. Desde então, a modalidade foi se expandindo por países latino-americanos.

A primeira legislação sobre a modalidade, no entanto, só aconteceu em 1971, quando uma lei estabeleceu regras genéricas para todos os tipos de distribuição de prêmios e de proteção à poupança popular.

Enquanto a legislação não regulamentava esse novo formato de compra, o consórcio ia ampliando o seu leque de produtos, se estendendo para aquisição de caminhões e eletroeletrônicos, e depois para motocicletas e veículos pesados, como máquinas agrícolas e implementos rodoviários.

Somente em 1991 as operações de consórcio sofreram uma regulamentação e passaram a ser exercidas e fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil, com normas ditadas pela Lei nº 8.177.

Depois disso, a possibilidade de aquisição de um imóvel através do consórcio passou a ser uma realidade e o negócio chegou aos bens imóveis, dando oportunidade a muitos brasileiros de comprarem a sua casa própria.

E para consolidar o modelo de compra ainda mais, entrou em cena, em 2008, o marco legal do Sistema de Consórcios, que dispõe exclusivamente sobre o funcionamento da modalidade. A lei trouxe importantes mecanismos de controle e segurança tanto para o sistema financeiro quanto para o consorciado.

Com o passar dos anos, o formato de compra consórcio foi sendo ampliado para a aquisição de diversos produtos e serviços, o que demonstra o sucesso do negócio. Atualmente a modalidade é usada até para a compra de aeronaves, além de serviços de construção e reforma, de kits de casas pré-fabricadas, computadores, antenas parabólicas e bens de todo o tipo.

Como Funciona

Imagine que uma pessoa tem um grupo de pessoas que pretende adquirir um bem e, diante da vontade comum eles resolvem se unir e dividir o valor do total dos produtos pela quantidade de integrantes, estipulando um determinado prazo de término – sim, isso é importante, a primeira coisa que se deve ter em mente, é que o consórcio precisa ter início e fim.

Daí as parcelas são definidas de forma fixa, podendo ter uma pequena variação, conforme dita a legislação que regulamenta o Sistema. Todo mês será realizada uma assembleia com os consorciados. É nesse momento que ocorrem o sorteio e os lances, observando todas as regras previamente estabelecidas em contrato.

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Os grupos de consórcio são administrados por uma empresa que fica responsável pelo Contrato de Adesão dos clientes e por todo o gerenciamento do consórcio. É ela quem faz todo o contato com o consorciado, fiscaliza, realiza sorteios e lances, além de cobrar o cumprimento das regras do negócio. Para realizar esse serviço, a empresa deve ser autorizada pelo banco Central.

É o caso da Consórcios Digital, que atua no mercado financeiro há mais de 15 anos atuante em todo território nacional.

Além da facilidade que oferece através da sua exclusiva plataforma digital, a empresa possui uma equipe de especialistas, pronta para atendê-lo de maneira personalizada em todos os canais.

Sorteio

Há dois critérios a partir dos quais um consorciado pode ser contemplado: sorteio e lance. Normalmente, para participação em qualquer um desses critérios de contemplação, é necessário que os consorciados estejam com o pagamento das parcelas atualizadas. O sorteio acontece tal qual aqueles da loteria, utilizando bolas numeradas e urnas ou globos. O número sorteado será referente a um dos participantes que poderá então ter acesso a todo o crédito, produto ou serviço, naquele mês.

Na lógica é bem simples. O consorciado paga as parcelas com prazo determinado para receber o bem, ou seja, ao final do pagamento total, mas no meio do caminho poderá ser sorteado e, dessa maneira, ter acesso ao adiantamento do produto ou serviço, antes mesmo de finalizar o pagamento. Claro que diante disso, ele continuará quitando o restante do pagamento, conforme estipulado em contrato.

Lance

Nesse critério, o mais comum é que o consorciado oferte o adiantamento das parcelas de forma única, ou seja, que efetue um montante suficiente para quitar ou ao menos reduzir em um percentual significativo do seu prêmio. Não dá para dizer quanto seria, uma vez que cada consórcio tem regras específicas que variam a depender do valor do produto ou serviço.

O tópico mais conhecido é do maior lance. O participante detém um capital extra, além do valor da sua parcela e resolve dar um lance naquele mês, caso outros tenham a mesma ideia, leva quem oferecer o maior valor.

Existem outros tipos de lances, como os que, diante de mais de uma oferta fixa (aquela que considera o pagamento de um percentual fixo do montante do crédito) passem por um sorteio próprio. Nesse caso, os participantes estão adiantando parcelas além do valor mensal estabelecido para todos os outros e, por isso, podem ter algum benefício.

Também existe o chamado lance limitado, cujo consorciado oferece o maior percentual de parcelas a pagar, sem diluição. Independente do tipo de contemplação, é importante salientar que o lance ou sorteio dá direito ao consorciado de utilização do crédito, após a análise e aprovação das garantias exigidas pelo consórcio.

Vantagens

Sem Juros

A principal vantagem é a não incidência de juros sobre o produto. No consórcio, além da parcela do produto, o participante só paga as taxas da administradora do contrato que, geralmente, somam valores bem menores que os juros cobrados no mercado por bancos e cartões de crédito.

Esse diferencial é facilmente explicado quando se pensa que no consórcio o participante não pega um empréstimo para ir quitando com prazo dilatado. Nessa modalidade, o consorciado está juntando um dinheiro para adquirir um determinado produto.

Cabe no Bolso

A facilidade de adaptação ao seu poder econômico também é outro benefício, que deve ser considerado ao escolher esse tipo de compra. Isso porque quanto maior o número de parcelas de um grupo, menor será o valor mensal delas. Assim, o cliente poderá buscar o grupo que mais se adequa ao seu bolso, sem precisar se apertar com quantias altas.

Para você que possui uma renda fixa, porém se vê ainda muito distante do sonho da casa própria, o consórcio pode ser uma grande oportunidade de negócio. E não só isso: também é possível ter um carro ou moto na garagem, realizar procedimentos estéticos, ou até mesmo a instalação de energia solar em sua residência. A Consórcios Digital faz tudo isso por você, basta entrar em contato com um dos consultores de dizer qual a sua necessidade.

Flexibilidade

Por acaso o cliente fez um planejamento para um consórcio de cinco anos e nesse período teve um imprevisto financeiro, diante disso, ele resolveu sair do grupo, o que pode acontecer? Se em outras modalidades a desistência poderá gerar um grande transtorno com perdas materiais irreparáveis, no consórcio as regras são mais flexíveis.

No caso, o consorciado poderá pedir a sua saída e solicitar a devolução do valor já pago. A depender do que está estipulado em contrato ele poderá receber a totalidade ou um percentual que pode variar a depender do tempo que participou.

A outra opção em situações de desistência é vender a participação para outra pessoa que esteja interessada, sem sofrer nenhum tipo de penalidade. Nesse sentido pode-se observar que há uma certa flexibilidade inerente a esse modelo de compra. Mas é preciso ficar atento, as regras podem variar a depender do contrato ajustado entre as

Sem Burocracia

Para participar de um consórcio é necessário ter 18 anos, ser pessoa física ou jurídica e apresentar os documentos básicos de comprovação de cidadania. Não há, por exemplo, necessidade de possuir nome limpo no ato de adesão. Essa quitação será exigida apenas no resgate do crédito, tendo o participante, portanto, mais tempo para a resolução da dívida que deu origem ao problema.
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Conclusão

No Brasil o financiamento de bens ainda é a modalidade de compra mais utilizada pelos brasileiros, principalmente quando o valor do bem está acima das condições de pagamento permitidas pela média salarial desse povo. Apesar disso, é de conhecimento geral que esse formato de gasto não é a melhor opção para quem não possui um poder econômico alto.

A procura pelo financiamento está mais associado ao imediatismo em possuir o bem do que propriamente em alguma vantagem que ela possa oferecer. Claro que ter acesso ao produto no momento da compra é um benefício importante, mas é nessa falta de planejamento que o cliente perde dinheiro. E não é pouco.

Os juros sobem gradativamente e, de forma inesperada, quase que todo mês, seguindo a onda do livre comércio. Para o consumidor, esse mar de gráficos apontando pra cima só gera um custo muito maior, muitas vezes elevando ao dobro o valor final do produto.

É nesse fluxo que o cliente deve estar atento ao que o beneficia, ao que o faz poupar dinheiro. Para isso, é preciso planejamento. O consórcio se encaixa nesse perfil, daquele que se organiza e paga o preço justo de forma planejada, sem pressa de ter o bem, mas com clareza de que está realizando o melhor negócio para o seu bolso.

Nós da Consórcios Digital, oferecemos mais segurança e praticidade aos nossos clientes.  São muitos anos de estabilidade no mercado e um grande acúmulo de experiência ainda não alcançado por outras administradoras. Não perca tempo e venha fazer parte do nosso grupo de consorciados!